ESTERILIZAÇÃO
Não. A maioria das pesquisas não aponta grandes mudanças nos padrões de sangramento após a esterilização feminina. Se a mulher estiver utilizando método hormonal ou DIU antes da esterilização, o padrão de sangramento volta ao que era antes do uso. Por exemplo, as mulheres que mudam de contraceptivos orais combinados para esterilização podem notar sangramento mais intenso, pois o sangramento mensal volta aos padrões habituais. No entanto, esteja ciente de que o sangramento mensal geralmente se torna menos regular com a proximidade da menopausa.
O objetivo da esterilização é ser definitiva. Pessoas que talvez queiram mais filhos deveriam escolher outro método contraceptivo. A cirurgia para reversão da esterilização é possível apenas em algumas mulheres - naquelas em que restaram trompas de Falópio. Mesmo entre essas mulheres, a reversão muitas vezes não leva à gravidez. O processo é difícil e caro, além de serem escassos os profissionais da área da saúde capazes de realizar este tipo de cirurgia. Quando realmente ocorre gravidez após a reversão, o risco de ser ectópica, ou seja, ocorrer fora do útero, é maior do que o normal. Portanto, a esterilização deve ser considerada irreversível.
O médico ou profissional da área da saúde pode examinar uma amostra de esperma em microscópio para ver se ainda contém espermatozoide. Se não for possível observar espermatozoide em movimento (móvel), a vasectomia deu certo. Esse exame, chamado de espermograma, é recomendado em qualquer momento passados 3 meses da cirurgia, mas não é essencial.
Não. Após a esterilização a mulher parece e se sente igual a antes. Ela pode fazer sexo como antes e descobrir que gosta até mais de sexo, porque não tem de se preocupar com ficar grávida.
Cada casal deve decidir por si próprio qual o melhor método para eles. Ambos os procedimentos são muito eficazes, seguros e definitivos para casais que sabem que não querem mais ter filhos. O ideal é que o casal analise os dois métodos. Se ambos forem considerados adequados, a vasectomia seria preferível, por ser mais fácil de ser feita do que a laqueadura.
Todo homem que faz vasectomia deve saber que às vezes a cirurgia falha e sua parceira pode então engravidar. Se a parceira sexual ficar grávida nos primeiros 3 meses após a vasectomia, lembre o homem que nos 3 primeiros meses eles precisavam ter utilizado outro método contraceptivo. Se possível, proponha fazer um espermograma e, se forem encontrados espermatozoides, repita a vasectomia.
Sim, No Brasil, a esterilização cirúrgica está regulamentada por meio da Lei nº 9.263/96 que trata do planejamento familiar, ela que exige que a mulher tenha pelo 25 anos ou dois filhos vivos para que possa ser submetida a laqueadura. Isso ocorre pois diversos estudos demonstram que quanto mais jovem a mulher na época da laqueadura maior a chance de arrependimento e solicitação de reversão.
Sim, um pouco. A mulher recebe anestesia e, exceto em casos especiais, permanece acordada. A mulher pode sentir os movimentos da cirurgia no útero e nas trompas, o que pode ser desconfortável. Mulheres temerosas de sentir dor podem recorrer à anestesia geral, em caso de disponibilidade de anestesista. A mulher pode sentir dor e fraqueza durante vários dias ou mesmo algumas semanas após a cirurgia, mas logo se recupera.
O objetivo da vasectomia é ser definitiva. Porém, em casos raros, pode haver recanalização espontânea dos tubos que transportam o esperma e o homem precisa repetir a vasectomia.
A esterilização feminina é muito eficaz para prevenção da gravidez e se propõe a ser definitiva. Porém, não é 100% eficaz. Mulheres que se submeteram a esterilização tem um pequeno risco de engravidar assim como o risco dos métodos de longa duração: de cada 1.000 cerca de 5 engravidam dentro de um ano após o procedimento. O baixo risco de gravidez permanece depois do primeiro ano e até que a mulher atinja a menopausa.
Não. Após a vasectomia, o homem parece e se sente igual a antes, sendo capaz de fazer sexo como antes. As ereções têm o mesmo grau de rigidez e duração que antes e as ejaculações de sêmen também não mudam.
O objetivo da vasectomia é ser definitiva. Pessoas que talvez queiram mais filhos deveriam escolher outro método contraceptivo. A cirurgia para reversão da vasectomia é possível apenas em alguns homens e muitas vezes não resulta em gravidez. A cirurgia é difícil e cara, além de serem escassos os médicos habilitados para realizá-la. Portanto, a vasectomia deve ser considerada irreversível.
Sim, nos primeiros 3 meses. Se sua parceira sexual estiver usando um método contraceptivo, ela pode continuar o uso durante esse intervalo de tempo. Deixar de usar outro método nos primeiros 3 meses é a principal causa de gravidez entre casais que confiam na vasectomia.
Cada casal deve decidir por si mesmo qual o melhor método para eles. Ambos os procedimentos são muito eficazes, seguros e definitivos para casais que sabem que não querem mais ter filhos. O ideal é que o casal analise os dois métodos. Se ambos forem considerados adequados, a vasectomia seria preferível, por ser mais fácil de ser feita do que a laqueadura.