CONTRACEPTIVOS DE EMERGÊNCIA

Método Hormonal

Uma segunda chance para evitar a gravidez em caso de falha de outros métodos contraceptivos.

CONTRACEPTIVOS
CDE EMERGÊNCIA

Método Hormonal

Uma segunda chance para evitar a gravidez em caso de falha de outros métodos contraceptivos.

REGIME

APÓS A
RELAÇÃO

CARACTERÍSTICAS

Elevado nível de eficácia quando utilizada conforme indicação

Cuidados de emergência

De fácil obtenção

 

    PRESTANDO SOCORRO

    Contraceptivos de Emergência são geralmente chamados de pílula do dia seguinte. Eles foram inventados exatamente para isso, para a manhã seguinte à noite quando algo saiu diferente do planejado. Acidentes acontecem em todas as esferas da vida e com sexo não é diferente. Eles podem dar a você uma segunda chance para evitar a gravidez depois de ter feito sexo não seguro. Em geral, a pílula do dia seguinte contém hormônios semelhantes aos contraceptivos orais, mas em doses muito mais elevadas. Sua ação principal é impedir ou retardar a liberação de óvulos pelos ovários. Pode também alterar a parede do útero, impedindo a implantação de óvulo fecundado. Para otimizar as chances de eficácia, você deve tomar a pílula do dia seguinte o mais rápido possível após a prática de sexo não seguro. O ideal é que você a tome até 12 horas após fazer sexo não seguro. Se for tomada depois de 24 horas após essa prática, a eficácia vai diminuindo, no entanto você pode utilizar o método até 5 dias após a relação desprotegida. Depois de usar o contraceptivo de emergência, você deve utilizar outro método anticoncepcional durante o resto do ciclo menstrual para se proteger, caso não deseje engravidar.

    Contraceptivos de Emergência - Método Hormonal
    Como usar o contraceptivos de emergência

    COMO FUNCIONA

    Contraceptivos de Emergência não são como os outros métodos anticoncepcionais. A pílula do dia seguinte nunca deve ser o meio contraceptivo que você escolhe usar regularmente. Não se trata de um método que você escolhe e diz "Eu acho que este é o ideal para mim, vou levar 10, por favor". A pílula do dia seguinte é um método de segurança para emergências, para aquela vez em que o preservativo rasgou ou o diafragma escorregou ou outros verdadeiros acidentes ou circunstâncias imprevistas. Se você tiver o azar de passar por uma dessas situações, procure imediatamente um profissional da área da saúde para obter orientações. Não se esqueça de fazer também teste de ISTs. Esses acidentes infelizes expõem você tanto a essas doenças como a gravidez não planejada.

    VANTAGENS E DESVANTAGENS

    • Ajuda a evitar gravidez após falha de controle da natalidade ou prática de sexo não seguro
    • Muito eficaz somente quando utilizada no prazo de 12 horas após prática de sexo não seguro
    • Pode ser utilizada até 5 dias após a relação desprotegida
    • Contém dose elevada de hormônios em uma única pílula
    • O uso repetido pode alterar o ciclo menstrual normal
    • Pode causar cefaleia, náuseas, vômitos, dor abdominal, dor menstrual, cansaço, tontura, fadiga
    • Não protege contra infecção por HIV (AIDS) e outras infecções sexualmente transmissíveis (ISTs)

    APRENDA A FALAR SOBRE ISSO COM:

    Profissionais da Área da Saúde

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    PERGUNTAS FREQUENTES

      A pílula de emergência, também chamada de pílula do dia seguinte, deve ser tomada no prazo de 120 horas (5 dias) após a prática de sexo não seguro. Quanto mais cedo for tomada, mais eficaz é. O maior índice de eficácia é observado, quando tomada no prazo de 12 horas após a relação sexual sem proteção.

      Sim, você pode usar a pílula de emergência se algo deu errado com a sua forma habitual de contracepção, por exemplo, esquecer de tomar a pílula anticoncepcional ou a camisinha estourar.

      As mulheres que tomam pílulas de emergência devem entender que podem vir a engravidar na próxima vez que fizerem sexo, a menos que comecem imediatamente a usar outro método de contracepção. Como as pílulas de emergência retardam a ovulação em algumas mulheres, elas podem estar no período mais fértil depois de tomá-las. Se quiserem proteção contínua contra gravidez, é necessário começar imediatamente a utilizar outro método contraceptivo.

      A administração repetida no intervalo de um ciclo menstrual não é aconselhável devido à possibilidade de causar perturbações do mesmo. A pílula de emergência não deve ser considerada uma forma regular de contracepção, não sendo tão eficaz como outros contraceptivos hormonais especificamente desenvolvidos para uso contínuo - o seu objetivo é apenas servir de apoio.

      Não. A pílula de emergência não funciona se a mulher já estiver grávida. Quando tomada antes de a mulher ovular, a pílula de emergência impede a liberação do óvulo do ovário ou atrasa a sua liberação por 5 a 7 dias, quando todo espermatozoide presente no aparelho reprodutor da mulher já terá morrido, pois só conseguem sobreviver por cerca de 5 dias.

      Não. Quase todos os outros métodos contraceptivos são mais eficazes na prevenção da gravidez. Mulheres que fazem uso regular de pílulas de emergência para contracepção são mais suscetíveis a ter gravidez não planejada do que outras que costumam utilizar outro anticoncepcional. Mesmo assim, mulheres que usam outros métodos de contracepção devem conhecer as pílulas de emergência e como obtê-las, se necessário - por exemplo, se a camisinha rasgar ou se a mulher esquecer de tomar alguns comprimidos de seu anticoncepcional.

      Não, essa pílula contém uma combinação de estrógeno e progesterona ou apenas progesterona, e funciona retardando ou inibindo a ovulação. Não é um método abortivo.

      Está devidamente comprovado que o uso de pílulas de emergência não causa malformações congênitas nem danos ao feto, se a mulher já estiver grávida ao tomar tais pílulas ou se elas falharem para evitar a gravidez.