ISTS
- Estima-se que a cada ano surgem cerca de 340 milhões de novos casos de ISTs curáveis (sífilis, gonorreia, clamídia etc.) em todo o mundo
- Se não tratadas, as ISTs podem ter implicações graves para a saúde
- Todos os anos ocorrem milhões de ISTs virais incuráveis, inclusive 2,3 milhões de infecções por HIV
O QUE SÃO ELAS?
Há muitos tipos de ISTs (infecções sexualmente transmissíveis), algumas curáveis, outras não, algumas com sintomas horríveis, outras sem nenhum sintoma. Tudo o que pode ser realmente dito de todos os tipos de ISTs é que você não quer nenhuma delas, de jeito nenhum. Sempre proteja-se contra ISTs ao ter relações sexuais e sempre procure logo o seu médico ou outro profissional da área da saúde qualificado se você tiver algum sintoma ou achar que pode ter sido exposta ao risco de contrair uma doença. Prevenir é sempre melhor que remediar.
DIAGNÓSTICO DE ISTS
- Algumas ISTs não causam nenhum sintoma, de forma que sempre verifique se você acha que se expôs a esse risco
- Sério, sem desculpas, se você fizer sexo sem proteção, faça exame para verificar
VOCÊ TEM IST?
Se você fizer sexo não seguro, você deve realmente fazer teste para ISTs. Nem todas as ISTs têm sintomas, de forma que você pode estar andando por aí, achando que está tudo bem, mas por dentro você está com umas doenças bastante desagradáveis. E essas coisas horríveis estão apenas esperando você fazer sexo sem proteção de novo para serem compartilhadas. Faça exame e não pratique sexo com mais ninguém até você saber que não tem ISTs. Você gostaria que alguém fizesse o mesmo por você.
PROTEÇÃO EM POUCAS PALAVRAS
- Existe um único contraceptivo que protege você contra o risco de infecção por HIV (AIDS) e outras infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), que é a camisinha (masculina ou feminina)
- A melhor maneira de permanecer segura é ser sincera. Falar abertamente com seu parceiro e nunca ser pressionada a nada se não sentir bem fazendo
- Fazer exames regulares para ISTs é essencial na vida sexual ativa
FAÇA A COISA CERTA
O que é o sexo seguro?
Praticar sexo seguro significa dar e receber prazer sexual sem colocar os outros em risco de contrair ISTs. Ser sincero um com o outro é fator decisivo para esse processo.
Como fazer isso?
É importante lembrar que só por você estar protegida contra gravidez, não necessariamente você está protegida contra ISTs, a menos que esteja usando camisinha. A camisinha é a única forma eficaz de proteger a si mesma e deve ser usada com outros contraceptivos para manter você protegida.
NADA DE MITOS COMIGO!
PERGUNTAS FREQUENTES
Sim. Está comprovado que os preservativos protegem contra infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). As camisinhas são de fato o único método contraceptivo que também protege contra ISTs. Elas oferecem vários níveis de redução de risco contra as diversas ISTs, pois essas infecções são transmitidas de forma diferente - com algumas o contágio ocorre via contato com fluidos corporais, enquanto com outras, via contato direto pele com pele.
Em geral, as pesquisas mostram que as camisinhas são mais eficazes na prevenção das ISTs transmitidas por fluidos corporais, tais como a clamídia, a gonorreia e o HIV. O seu uso também pode reduzir o risco de contrair doenças transmitidas pelo contato pele com pele, tais como herpes e papilomavírus humano (HPV). No entanto, as camisinhas só conseguem proteger contra essas doenças se as feridas estiverem em áreas por elas cobertas.
O HIV não é transmitido por contato casual, o que inclui beijo de boca fechada, abraço, aperto de mão e compartilhamento de alimentos, roupas ou assentos sanitários. O vírus não consegue sobreviver fora do corpo humano por muito tempo. Mosquitos não transmitem o vírus HIV.
A higiene genital é importante e constitui uma boa prática. Porém, não há dados que comprovem que lavar os genitais evita ISTs. Na verdade, lavar a vagina aumenta o risco de a mulher contrair ISTs, inclusive HIV, e doença inflamatória pélvica.
Não. Em vez disso, essa prática apenas tem risco de infectar a pessoa que ainda não fez sexo.
As evidências atuais são conflitantes quanto à questão de saber se a gravidez aumenta as chances de a mulher se contaminar se exposta ao HIV. Mas se ela realmente se infectar com o HIV durante a gravidez, as chances de o vírus ser transmitido ao bebê durante a gravidez, no parto e no nascimento existem, pois ela terá um nível elevado de vírus no sangue. Portanto, é importante que as mulheres grávidas se protejam contra o HIV e outras DSTs com o uso de preservativo. Se uma mulher grávida acha que pode estar com o HIV, ela deve fazer o teste. Pode haver recursos para ajudá-la a evitar a transmissão do HIV para o bebê durante a gravidez, no parto e no nascimento.
Se expostas a ISTs, as mulheres são mais suscetíveis do que os homens por fatores biológicos. Elas têm uma área maior de exposição (o colo uterino e a vagina) do que os homens e durante o sexo pode haver pequenos cortes no tecido vaginal, facilitando o caminho para infecção.