CONTRACEPTIVOS DE EMERGÊNCIA
A pílula de emergência, também chamada de pílula do dia seguinte, deve ser tomada no prazo de 120 horas (5 dias) após a prática de sexo não seguro. Quanto mais cedo for tomada, mais eficaz é. O maior índice de eficácia é observado, quando tomada no prazo de 12 horas após a relação sexual sem proteção.
Sim, você pode usar a pílula de emergência se algo deu errado com a sua forma habitual de contracepção, por exemplo, esquecer de tomar a pílula anticoncepcional ou a camisinha estourar.
As mulheres que tomam pílulas de emergência devem entender que podem vir a engravidar na próxima vez que fizerem sexo, a menos que comecem imediatamente a usar outro método de contracepção. Como as pílulas de emergência retardam a ovulação em algumas mulheres, elas podem estar no período mais fértil depois de tomá-las. Se quiserem proteção contínua contra gravidez, é necessário começar imediatamente a utilizar outro método contraceptivo.
A administração repetida no intervalo de um ciclo menstrual não é aconselhável devido à possibilidade de causar perturbações do mesmo. A pílula de emergência não deve ser considerada uma forma regular de contracepção, não sendo tão eficaz como outros contraceptivos hormonais especificamente desenvolvidos para uso contínuo - o seu objetivo é apenas servir de apoio.
Não. A pílula de emergência não funciona se a mulher já estiver grávida. Quando tomada antes de a mulher ovular, a pílula de emergência impede a liberação do óvulo do ovário ou atrasa a sua liberação por 5 a 7 dias, quando todo espermatozoide presente no aparelho reprodutor da mulher já terá morrido, pois só conseguem sobreviver por cerca de 5 dias.
Não. Quase todos os outros métodos contraceptivos são mais eficazes na prevenção da gravidez. Mulheres que fazem uso regular de pílulas de emergência para contracepção são mais suscetíveis a ter gravidez não planejada do que outras que costumam utilizar outro anticoncepcional. Mesmo assim, mulheres que usam outros métodos de contracepção devem conhecer as pílulas de emergência e como obtê-las, se necessário - por exemplo, se a camisinha rasgar ou se a mulher esquecer de tomar alguns comprimidos de seu anticoncepcional.
Não, essa pílula contém uma combinação de estrógeno e progesterona ou apenas progesterona, e funciona retardando ou inibindo a ovulação. Não é um método abortivo.
Está devidamente comprovado que o uso de pílulas de emergência não causa malformações congênitas nem danos ao feto, se a mulher já estiver grávida ao tomar tais pílulas ou se elas falharem para evitar a gravidez.